quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Defesa do Diploma de Jornalista

A FENAJ e os Sindicatos Estaduais de Jornalistas do país apresentaram um Projeto de Lei, o qual solicitam nova regulamentação da profissão de Jornalista, que está em análise na Câmara dos Deputados Federais.

O projeto de Lei nº 708/2003, de autoria do deputado federal, Pastor Amarildo - PSB/TO que substitui o PL nº 862/1995 do deputado Marcelo Barbieri, inclui algumas funções já em atividade no mercado de trabalho e que não estão contempladas na legislação que regula a categoria.

A liminar da juíza Carla Rister que é contra a exigência do diploma foi derrubada pela desembargadora Alda Bastos, e no final de dezembro de 2003, o juiz Manoel Álvarez revogou a decisão anterior, determinando novamente a suspensão da exigência do diploma.Veja a seguir, passo a passo como esta a questão do diploma e da regulamentação.

Decisão histórica resgata dignidade da profissão e dá fôlego na luta pelo CFJ
A grande vitória obtida em 26/10/05 na Justiça contribui de forma substantiva na campanha nacional em defesa da valorização da profissão de jornalista e reforça a luta pela constituição do CFJ (Conselho Federal dos Jornalistas). Esta é a opinião unânime de todos os presentes na plenária realizada, no mesmo dia da votação, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de SP.

Estiveram presentes Diretores da FENAJ e do FNPJ (Fórum Nacional de Professores de Jornalismo) e representantes dos Sindicatos de Goiás, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Londrina-PR, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Distrito Federal, Maranhão, São Paulo e Paraná. Participaram também dezenas de estudantes de jornalismo de várias escolas de São Paulo.

Na avaliação do Vice-Presidente da FENAJ, Fred Ghedini, a decisão da 4ª turma do Tribunal Regional Federal - 3ª Região é histórica e precisa ser comemorada pela categoria.

O juiz Manoel Álvares e as desembargadoras Salete Nascimento e Alda Basto reafirmaram, em seus votos, toda a argumentação da FENAJ e dos Sindicatos, deixando claro que não há contradição legal entre o princípio da liberdade de expressão e a exigência do diploma. Segundo eles, está mais do que provado em dezenas de decisões jurídicas que o decreto 972/69, que regulamenta a profissão, foi plenamente recepcionado pela Constituição.

O juiz e as desembargadoras foram explícitos na defesa da necessidade da formação e da qualificação para o exercício, com responsabilidade, da profissão de jornalista.

Para o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, a Justiça teve o bom senso de reconhecer e resgatar uma conquista de quase 70 anos da categoria. "Estamos lutando, especialmente, para assegurar o direito da sociedade de ter acesso a um jornalismo com qualidade, pautado em princípios éticos", argumentou. A FENAJ e os 31 Sindicatos a eles filiados empenharam-se bastante nos últimos quatro anos para reverter a decisão que cancelou a exigência do diploma.

A luta contou com o apoio de várias entidades da sociedade civil, de parlamentares, assembléias legislativas, câmaras de vereadores e, especialmente, dos professores e estudantes de jornalismo de todo Brasil.

Não é problema da FENAJ se vai ou não haver recurso. Até porque, como deixou claro o advogado João Piza, as decisões acima da 1ª instância acabam se encaminhando na mesma direção e se tornando cada vez mais definitivas. "Para nós é uma questão resolvida. Jornalismo é profissão regulamentada por lei e o acesso a essa profissão se dá por meio do curso de graduação, específico, reconhecido pelo MEC", disse o Presidente da Federação.

Neste momento os Sindicatos estão oficiando as DRTs para que sustem imediatamente a concessão de novos registros precários. Tão logo a sentença seja publicada, a FENAJ solicitará ao Ministério do Trabalho e Emprego o cancelamento de todos os registros precários emitidos nos últimos quatro anos.

Além destas providências, a FENAJ manterá a mobilização da categoria, dando ampla divulgação a esta nossa vitória e prosseguindo na busca de apoios à valorização da nossa profissão e em defesa do Jornalismo.

Uma das importantes ações a serem tomadas é continuar com o trabalho de aproximação e os debates junto aos professores e estudantes nos cursos de jornalismo, em defesa da qualidade do ensino. Esse debate inclui, certamente, a retomada do tema Conselho Federal dos Jornalistas que tem uma agenda até o XXXII Congresso Nacional dos Jornalistas, em Ouro Preto, em julho de 2006, passando pelo Seminário Nacional de Ética, entre 23 e 25 março, em Londrina (PR).

Janaina Cortez
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

MPF de Guaratinguetá consegue liminar proibindo taxa de diploma

Cinco instituições privadas de ensino superior da região não podem mais cobrar pela expedição do documentoA Justiça Federal de Guaratinguetá concedeu ontem (dia 10) liminar determinando que cinco faculdades da região parem de cobrar a taxa de expedição e registro do diploma.

O MPF-Guaratinguetá havia entrado com uma ação civil pública no último dia 7 com pedido de liminar para que a taxa fosse extinta. Estão proibidas de cobrar pelo diploma as instituições:

Faculdades Nogueira da Gama (Guaratinguetá);

Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unidade Lorena);

Faculdades Integradas Teresa D\'Avila - FATEA (Lorena);

Faculdades Integradas de Cruzeiro - FIC (Cruzeiro),

Escola Superior de Cruzeiro - ESC (Cruzeiro).

No mérito, ou seja, ao final da ação, o MPF pediu também que as faculdades sejam condenadas a devolver, em dobro, os valores cobrados dos alunos a título de taxa para expedição e/ou registro de diploma.

Ao final da ação, o MPF pediu também que a União seja obrigada a fiscalizar efetivamente as instituições de ensino superior requeridas na ação, no sentido de exigir o cumprimento das normas gerais da educação nacional, como a Resolução 03/89, do antigo Conselho Federal de Educação, que determina que a expedição do diploma não é um serviço extraordinário e que seu custo, portanto, deve ser coberto pelas mensalidades.

BALANÇO ESTADUAL - O Ministério Público Federal obteve uma sentença e 16 decisões liminares, em oito diferentes cidades do Estado de São Paulo (Bauru, São Carlos, São Paulo, Ribeirão Preto, Guarulhos, Jaú, Santos e Guaratinguetá), que proibem 89 Instituições de Ensino Superior (IES) privadas de cobrar a taxa do diploma. Outras 19 faculdades, dez em Ribeirão Preto e nove em São José dos Campos, se comprometeram a parar de cobrar a taxa por meio de acordos firmados com o MPF, perfazendo um total de 108 IES particulares em todo o Estado que não cobram mais pelo diploma após a atuação do MPF.

Esse número pode aumentar até o fim do mês, uma vez que há mais cinco ações civis públicas do MPF pendentes de julgamento em Santos (2), Ribeirão Preto (1), São José dos Campos (1) e Piracicaba (1), além de recomendações expedidas pelo MPF em Franca e Campinas. O MPF-SP investiga a cobrança em pelo menos mais duas cidades: Araraquara e Sorocaba. Desde 2006, o MPF ajuizou 22 ações com pedidos de liminar para suspender a cobrança da taxa do diploma.

Em fevereiro deste ano, o Procurador Geral da República, Antonio Fernando Souza, emitiu parecer ao Supremo Tribunal Federal para que seja declarada inconstitucional a lei paulista 12.248/06, que fixa em 5 Ufesp´s (R$ 71,15), o valor máximo que as faculdades podem cobrar pelo diploma. Ao editar a lei, o estado feriu competência exclusiva da União.

No mesmo parecer, Souza também argumenta que a cobrança pelo diploma é ilegal, pois a emissão do diploma é decorrência natural do término do curso.

Outras Informações (011)3269-5068
ascom@prsp.mpf.gov.br

Janaina Cortez
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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Nunca é tarde para se implantar uma área de comunicação interna

Aqui não existe núcleo de comunicação interna. Fui nomeada oficialmente para cuidar dessa área, mas na prática a comunicação interna não existe, diz Juliana Santos.

Essas afirmações foram decisivas para a escolha do tema do trabalho de conclusão de curso. Partindo desse diálogo, resolvi desenvolver um projeto que viesse suprir a necessidade de comunicação da FATEA com seu público interno, estreitando os laços com os alunos, funcionários, colaboradores e professores.

O número de empresas que reconhecem a importância da comunicação vem aumentando a cada dia, os gerenciadores estão mais atentos aos benefícios que a comunicação bem planejada e bem utilizada proporciona, e assim estão investindo mais na área. Mas por que a FATEA ainda não tem uma área de comunicação interna funcionando de forma eficiente?

Buscando a resposta pude observar a forma com que a instituição trata seu público interno ,ou seja, sua cultura organizacional. Os funcionários são muito discretos, com receio, eles muitas vezes se calam, não fornecem informações antes de consultarem os superiores, independente do nível de importância do assunto.

A FATEA tem consciência da importância de uma área de comunicação, mas não prioriza a implantação de um projeto eficiente, não reconhece a necessidade urgente de investir na área.

Levando em consideração a expectativa de crescimento da instituição, a criação de novos cursos, o aumento inevitável de alunos, a necessidade de ampliação do quadro de funcionários, acredito chegará um momento em que será vital investir em comunicação interna.

Assim, mesmo sabendo do pouco interesse que a instituição tem em investir na comunicação interna, insisti na elaboração do projeto que oferece soluções para os problemas relacionados a comunicação, disponibilizando alternativas mais organizadas.

O projeto tras 3 veículos de comunicação interna: Jornal Mural, Informativo e a Newsletter. O Jornal Mural é a forma mais rápida de comunicação interna, organizado por editorias, evita a perda de tempo na busca de informações.

O informativo é o porta-voz da instituição. Nele encontra-se notícias sobre os mais variados temas relacionados ao dia-a-dia da FATEA. É também um veículo de publicidade capaz de divulgar as atividades desenvolvidas na faculdade.

A Newsletter, informativo via e-mail, é uma alternativa definida por pesquisa. Considerando que 51% dos entrevistados optaram em receber informações através desse veículo e sendo esse um meio de comunicação moderno e ágil, o projeto definiu que seriam apresentadas na Newsletter quarto notícias principais da quinzena com link para o site da faculdade, possibilitando ao usuário o acesso a outras informações.

Segundo Paulo Clemen, nunca é tarde para se implantar uma área de comunicação interna. (...) Nada melhor do que crescer cuidando da sua cultura organizacional desde a fundação da empresa.

Considerando o potencial de crescimento da faculdade, o Projeto de Comunicação para a FATEA / 2007, apresenta-se viável para otimização da área de comunicação interna.

Janaina Cortez
e-mail: janainacortez@gmail.com
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sábado, 6 de outubro de 2007

Falando um pouco sobre a FATEA



O Instituto Santa Teresa, Entidade Mantenedora das Faculdades Integradas Teresa D´Ávila (FATEA), foi fundado em 19 de Dezembro de 1954. Em 23 de Março de 1956, foi reconhecido pelo Ministério da Educação como entidade filantrópica e declarado de utilidade pública, em 1973.Construído e organizado pelas Filhas de Maria Auxiliadora, conhecidas como Salesianas de Dom Bosco, o instituto tem como missão, dedicar-se a educação. As Escolas Salesianas das Filhas de Maria Auxiliadora, entre as quais estão as Faculdades Integradas Teresa D´Ávila, tem como objetivo estar presentes perante a juventude de Lorena e da região, buscando conviver com a diversidade sociocultural e religiosa, sob orientações da Igreja e do Sistema Educativo de D. Bosco e Madre Mazzarello.

De suas finalidades consta desenvolver ações que contribuam para a melhoria da qualidade da gestão universitária e do processo ensino-aprendizagem. Tais finalidades realizam-se por meio de diversas formas de atuação: estruturação técnico-pedagógica, planejamento, avaliações internas e externas, projetos, parcerias, pesquisas e capacitações, tanto na graduação quanto na pós – graduação.



Nesse ambiente, a FATEA declara-se uma Instituição católica, espaço de educação integral da pessoa humana, fundamentada em Cristo, com identidade cristã e cultural, cuja missão é a cultura da solidariedade educativa.


Nesse contexto, a comunicação torna-se uma ferramenta essencial para construir caminhos que levem-na a atingir seus objetivos. Tendo em vista que a comunicação é um instrumento para alcançar efetivamente bons resultados, é preciso desenvolver canais de comunicação diferenciados, que causem impacto diretamente em cada público específico, dentro e fora da instituição.

Otimizar as ações, minimizar os conflitos aperfeiçoando os resultados são premissas básicas para o desenvolvimento de planos de comunicação. A partir do estudo da estrutura da FATEA, conclui-se que é possível através de um projeto bem elaborado, melhorar a comunicação interna e externa da instituição.




Janaina Cortez
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segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Modernização Do Processo Comunicacional


Qual foi a primeira tentativa de comunicação entre dois seres humanos? Sabe-se que, primeiramente, o homem fez uso dos símbolos e dos sinais. Depois, usou a fala e a linguagem e, em seguida, a escrita e a impressão. Hoje, na era digital, nos comunicamos via satélite, e velocidade e distância não são mais obstáculos.


O processo de comunicação deixou de ser composto simplesmente por um emissor, uma mensagem e um receptor. Atualmente, ele apresenta mais um ponto básico, que é o meio, o veículo ou a mídia, que transmite a mensagem. Portanto, o processo comunicacional é composto pela: Mensagem - é a expressão da idéia que se quer transmitir; Fonte - é o emissor dessa idéia; Meio ou mídia - é o que leva a idéia, o veículo e o Receptor - é aquele que recebe a idéia.


A escolha do veículo/meio/mídia para a transmissão de uma mensagem é fator importantíssimo para torná-la efetiva ou não. Por exemplo, na comunicação feita pela televisão, a mensagem é transportada eletronicamente e atinge o receptor através da visão e da audição. Mala direta é uma maneira de comunicação que usa o sentido visual e que pode chegar ao público-alvo por diversos meios. O importante é ter em mente que a seleção do canal/meio/veículo é determinante da efetividade da comunicação. Na comunicação interpessoal num ambiente corporativo, habitualmente se pode usar o telefone ou passar um e-mail para o seu receptor. É necessário pensar na mensagem que se quer transmitir e escolher qual desses pode melhorar a compreensão. Muitas vezes, usar o telefone é mais compreensível e rápido do que usar a palavra escrita em um e-mail. E vice-versa.


Em 1947, Claude Shannon e Warren Weaver, tendo em vista o desenvolvimento tecnológico em que vivemos, pensaram em mais dois aspectos importantes do processo comunicacional: a codificação e a decodificação.
A codificação é responsável pela transformação da mensagem num formato que seja aceito pelo meio que será transmitido. Por exemplo, quando a mensagem for comunicada pelo rádio, ela será elaborada de forma oral e obedecerá às técnicas do rádio. Quando for televisionada, ela deverá ser transformada em imagem, texto, locução etc. e estará de acordo com as técnicas da televisão. Se for pelo meio escrito, a mensagem deverá ser transformada em palavras escritas e assim, sucessivamente.


A decodificação é a operação de traduzir a mensagem para o receptor. Por exemplo, quando usamos o aparelho celular, nossa mensagem é codificada e lançada pelo meio - antenas, para chegar a um outro aparelho celular que decodifica a mensagem e a transforma novamente em voz para ser entendida por quem está na outra ponta da linha, o receptor.
Shannon e Weaver trouxeram igualmente um outro aspecto do processo comunicacional, o ruído. Tecnicamente, é ele que afeta a qualidade do sinal. É o "vírus" da comunicação.


Torna-se ruído da comunicação tudo aquilo que possa atrapalhar o entendimento da informação a ser transmitida. Alguns autores abordam o que seriam "ruídos", definindo-os como sendo uma paralinguagem. São mensagens secundárias que dificultam o receptor a entender o que está sendo transmitido. Por exemplo, existem os sonoros como o hum-hum, assim como os cacoetes "não é verdade?", "veja bem", "está me entendendo?", "cara", "enfim", "né", "viu" e tantos outros. Esses cacoetes em excesso na mensagem podem comprometer o entendimento da mesma.


Hoje em dia, o gesto e até mesmo o silêncio são pontos, dentre outros, considerados como parte do processo comunicacional. O gesto, a mímica e a atitude podem mudar ou valorizar a mensagem. Exemplo: uma demora numa resposta pode passar a idéia de descaso, desatenção. Se respondermos a um convite para um jantar com "infelizmente não poderei comparecer", esta mesma mensagem carrega um significado se for transmitida logo após o convite, e outro, se for passada na véspera do evento. O silêncio, além do popular "quem cala, consente", pode também significar desprezo, esperteza. Tudo isso hoje é arsenal de comunicação.

Abaixo segue a entrevista com Mario Persona sobre a importancia da comunicação para o sucesso da empresa e da carreira profissional.

Janaina Cortez
e-mail: janainacortez@gmail.com
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sábado, 19 de maio de 2007

Comunicação Interna


A comunicação interna é um fator estratégico para o sucesso das organizações porque atua principalmente em três frentes: é fundamental para os resultados do negócio, é um fator humanizador das relações de trabalho e consolida a identidade da organização junto aos seus públicos.


A comunicação integra os funcionários aos objetivos da empresa.


A comunicação de duas vias, que informa os funcionários deixando claro por que determinadas decisões são tomadas e, ao mesmo tempo, estimula os colaboradores a participar, ouvindo suas opiniões e contribuições, faz com que o público interno sinta-se co-responsável pelo sucesso da organização. Assim, a comunicação integra os funcionários, envolvendo-os com os objetivos e metas da organização.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Processos de Comunicação

Comunicação Mercadológica


+


Comunicação Institucional



+



Comunicação Interna



=


Comunicação Integrada

Media Training

O Media Training é um treinamento elaborado por uma assessoria de imprensa ou empresa por ela contratada, dirigido a executivos, políticos e lideranças.Visa desenvolver competências comunicativias para lidar com a mídia empressa e eletrônica.

É uma tarefa essencial em um trabalho de assessoria de comunicação, faz parte de suas atividades. Mostra na prática, como funciona uma entrevista com um profissional da imprensa. Faz-se uma espécie de laboratório de jornalismo.

O Media Training pode evitar diversos problemas ou ruídos de comunicação. No entanto, são raros os representantes que têm interesse ou participam desses treinamentos. “Poucos dirigentes têm habilidade no trato com as mídias. Assim, o treinamento é imprescindível. Muitos porta-vozes, apesar de inexperientes, julgam-se capazes de articular este relacionamento com as mídias, mas o que vemos, muitas vezes, é um grande desastre.


Tipos de Fluxos - Fluxo Diagonal

Trata-se de mensagens trocadas entre um supervisor e um subordinado localizado em outra área/ departamento. Tipo de comunicação comum em organizações mais abertas.

Esse tipo de comunicação é delicado e também pode causar problemas pois pode ser considerado como forma de comunicação em que se passa por cima de uma hierarquia.

Tipos de Fluxo - Fluxo Lateral

Comunicação entre níveis hierárquicos com a mesma posição no organograma - constituem importante maneira de sistematização e uniformização de idéias e informações.

Fluxo Lateral é muito estratégico para efeitos de programas de ajuste e integração de propósitos com vistas á consecução de metas.

O acabamento da informação tem a ver com a competitividade e emulação entre níveis gerenciais. Quem trabalha de maneira mais aberta tem menos problema de comunicação.

Tipos de Fluxos - Fluxo Ascendente

Fluxo de comunicação de baixo para cima. São menos formais e estão a serviço do sistema de controle das organizações.

O sistema ascendente não tem a mesma força que o sistema formal e grande parte das informações fluem por meio de canais informais, escapando, assim, ao controle.

As chamadas "rádio-peão" e "rádio-corredor" constituem a basa da rede informal que disseminam de maneira desordenada a informação.

Tipos de Fluxos - Fluxo Descendente

Fluxo de comunicação de cima para baixo. As comunicações gerenciais são formais e freqüentemente em excesso, ocasionando entupimento dos canais.

Um dos maiores problemas do sistema de comunicação gerencial diz respeito á rentenção das informações pelas gerências e chefias intermediárias. Sabe-se que os "donos da informção" detêm poder. e quanto mais informações possuem, mais poder conseguem.

É fácil ver e avaliar os prejuizos causados por esse tipo de comportamento. Time que não joga integrado, arrisca-se a perder o jogo.

A explicação é simples: as gerências e chefias intermediárias imaginam que repartindo o que sabem com os subordinados, dividem o poder com eles por meio da partilha de informação. Por isso, fecham-se, não divulgam a informação.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Fluxos de Comunicação Gerencial

Os Fluxos da Comunicação exercem grande influência sobre a eficácia do processo. São eles que constituem os caminhos, os desvios e os degraus por onde atravessa a comunicação.

Sua complexidade depende do tipo de organização, podendo-se entender que companhias complexas, com graus variados de hierarquia, apresentam mais ruidos no processo comunicativo.


É importante lembrar que quando um gerente escolhe um canal errado para transmitir sua mensagem, seguramente não terá êxito na comunicação.



Comunicação Gerencial



A comunicação gerencial é envolvida pelo clima das circustâncias, onde a influência sobre atitudes e as predisposições das pessoas é marcante. A predisposição negativa afeta a qualidade da mensagem.

Nos climas empresariais, são comuns os ruidos provocados por atitudes negativas das fontes. Um gerente que não tem confiança em sua capacidade, não gosta de seu trabalho, acabará tendo uma imagem negativa de sí rpóprio, acabará passando tal imagem para outras pessoas.

É importante que para comunicar, a fonte esteja afinada com as temáticas a serem abordadas. Se isso não ocorrer, o resultado será precário. Há assuntos que a fonte não domina, outros que rejeita, enquanto determinados assuntos fazem parte dos "seus preferidos". Isso significa que a eficácia, dependendo da predisposição da fonte com o assunto, será maior ou menor. Ocorre a falta de sintonia entre as fontes e temas, provocando falhas, distorções e prejuizos nas comunicações.

Quando um gerente discorre sobre determinado assunto que não conhece completamente, a fragilidade logo é percebida.

Ex.: a leitura de palestras técnicas que não recebem a interpretação adequada dos participantes. Quando um palestrante é questionado de forma agressiva e fica "sem graça" diante do público gerando aplausos para quem fez a pergunta.







quinta-feira, 15 de março de 2007

Jornalismo Empresarial

O Jornalismo Empresarial abrange um amplo elenco de atividades desenvolvidas em empresas e entidades com vistas à divulgação de seus fatos e realizações. Na prática, ele compreende não apenas as ações de relacionameno com a mídia, mas a elaboração de veículos jornalísticos para comunicação com determinados públicos e com a sociedade em geral.

Essa área da comunicação, mais precisamente do jornalismo, vem pouco a pouco, se profissionalizando, assumindo também novos contornos. Recentemente, incorporou à sua perspectiva essencialmente institucional, praticada nos anos 70, 80 e até a metade da década de 90, uma visão negocial ou mercadológica, ou seja tem estado mais focado no " business", o que lhe confere maior importância estratégica.

O jornalista empresarial passou de mero executor de tarefas (redator de house organs, produtor de releases etc) a executivo da informação, respondendo pela leitura do macroambiente, pela planejamento e avaliação de oportunidades de divulgação e, felizmente, muitas empresas já não encaram como ócio a atividade regular, exercida pelo jornalista, de leitura cotidiana e criteriosa dos meios de comunicação.



O jornalismo empresarial tem recrutado excelentes profissionais na mídia convencional (pode-se citar sempre os casos do jornalista Miguel Jorge que, ao deixar a Volkswagen, onde fez escola como executivo competente, para comandar a comunicação em uma empresa do sistema financeiro, virou pauta da imprensa, assim como o do jornalista Walter Nori, que marcou época como executivo da Rhodia - " abrindo as portas da empresa" -e continua atuante no meio).

Hoje, o jornalismo empresarial se efetiva, também, nas associações de classe ou nas entidades patronais (FIESP, CNI etc), mas também nas empresas do chamado Terceiro Setor (esta competência pode ser vista, por exemplo, no Instituto Ethos ou na Rits - Rede de Informações para o Terceiro Setor ) e é responsável pelo incremento da circulação das informações na sociedade.

Felizmente, superamos o momento triste da ditatura, em que as empresas e entidades, premidas pela censura e mais ainda pela auto-censura, limitavam-se, quando muito, a emitir comunidados oficiais. O jornalismo empresarial concorreu para esta abertura e passou a ser uma exigência num mercado competitivo em que a transparência é um atributo indispensável.

quarta-feira, 14 de março de 2007

O que é Comunicação

Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, comunicação é o ato ou efeito de comunicar-se. Ação de transmitir uma mensagem. A informação transmitida. Exposição oral ou escrita, sobre daterminadotema de teor científico, administrativo, político, jornalístico, religioso etc.

Esses significados vêm reafirmar que o processo de comunicação faz parte da condição humana.


Tipos de Comunicação

Comunicação Interna é aquela que se exerce entre a instituição e o seu público interno.

Comunicação Administrativa é o conjunto dos meios e procedimentos utilizados em uma Organização para transmissão de informações, ordens, solicitações, orientações etc. Reúne papéis, cartas internas, memorandos e etc.

Em muitos momentos, a comunicação administrativa entope os canais da organização, prejudicando as operações. As informações, em vez de chegarem ao último profissional da linha, estacionam no meio, em função de problemas gerenciais, do acúmulo administrativo e da excessiva quantidade de canais de comunicação.

Comunicação Social
é o tipo mais desenvolvido dentro de uma empresa. Envolve as áreas de Jornalismo, Relações Públicas, Editoração, Marketing e Publicidade e Propaganda.

Sistemas de Informação
é um tipo de comunicação importante nas empresas pois é um tipo que agrerga as infromações armazenadas em banco de dados.

Comunicação Cultural
é uma área que normalmente não é estudade e trabalhada pelos profissionais. Esta é a área dos climas internos.
Se um gerente, diretor ou administrador deseja saber o que está se passando ao seu redor, deve medir a temperatura do clima organizacional, a partir da cultura interna, que é o poço dos costumes da comunidade.

A comunicação empresarial também se assemelha a uma boca. A metáfora da Boca quer significar a função da comunicação empresarial/organizacional por meio de cochicho, dos aconselhamentos.

Cada vez mais, a comunicação ganha status de consultoria estratégica, que se desenvolve por meio de funções de orientação de leitura do meio ambiente, da interpretação de cenários e de assessoria aos sistemas decisórios, principalmente em momentos de crise.

Conceitos

Os conceitos de Assessoria de Imprensa estão associados a dois aspectos fundamentais:

1- A necessidade de divulgar opiniões e realizações de um indivíduo ou grupo de pessoas.


2- A existência daquele conjunto de instituições conhecidas como meios de comunicação de massa.

Fala- se muito na função do assessor com relação ao público externo, vale lembrar que o público interno também é muito importante para a empresa, ele também define os resultados de uma organização.

terça-feira, 13 de março de 2007

Funções do Assessor de Imprensa

Segue abaixo as funções de um Assessor(a) de Imprensa:

* Realizar um levantamento das atividades, projetos, ações e serviços do seu cliente, fazendo o possível para que isso se torne notícia;

* Agendamento e acompanhamento de entrevistas coletivas, facilitando o trabalho do entrevistado e do entrevistador;

* Contato permanente com a mídia, sugerindo pautas e fazendo esclarecimentos necessários para a eficiência da matéria jornalística ser publicada;

* Elaborar textos (releases), que são enviados para os veículos de comunicação;

* Divulgar eventos;

* Editar jornais, que podem ser distribuidos interna ou externamente;

* Organizar entrevistas coletivas;

* Dar orientações de como lidar com a imprensa;

* Montar Clippings (cópia de notícias da empresa que forma divulgadas no meio de comunicação, uma espécie de backup);

* Sugerir assuntos para a mídia, indicação de pauta;

A Assessoria de Imprensa é realmente vantajosa, porque a divulgação do que a empresa considera importante, não é feita através da compra de espaço publicitário, e sim, através do interesse dos órgãos de comunicação em publicar o assunto.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Assessor de Imprensa X Jornalista

Começando minhas pesquisas para o TCC me deparei com uma questão um pouco polêmica. Assessor de Imprensa é ou não é Jornalista?
Esse assunto vem sendo muito discutido, escuto falar sobre ele desde que entrei para a faculdade e acredito que bem antes já era um tema que gerava bastante controvérsia.

Qual é a diferença entre um assessor de imprensa e um jornalista?
Basicamente o "patrão". O jornalista trabalha para divulgar assuntos de interesse público, trabalha para um veículo de comunicação, já o assessor trabalha para uma determinada empresa, órgão e defende os interesses do mesmo.

Tive acesso a um texto de Eduardo Ribeiro, diretor secretário da Abracom, em que ele diz que o assessor de imprensa é sim jornalista mas não exerce uma atividade jornalística.
Concordo e discordo (risos!). Acredito sim que o assessor seja jornalista, pois, ele é um profissional que está sempre em contato com a mídia, produz notícias, pautas, tudo o que um jornalista faz. A única diferença é que ao invés de se divulgar determinado assunto de interesse público, o assessor visa os interesses da empresa onde trabalha mas essa atividade continua sendo jornalística.

Longe de ser solucionado, esse tema ainda será muito abordado. Precisamos é aceitar que com a mudança de mercado, salários melhores, está cada vez mais fácil encontrar jornalistas migrando dos veículos de comunicação em massa para o ramo de assessoria de imprensa que vem crescendo a cada dia.



Quem mais qualificado pode exercer a atividade do assessor de imprensa?

Quem mais qualificado pode fazer e manter contato com a mídia, além de um jornalista?

quarta-feira, 7 de março de 2007

O que é Assessoria de Imprensa?


A Assessoria de Imprensa é o conjunto de estratégias e ações desenvolvidas com o objetivo de estabelecer canais de comunicação entre uma empresa, entidade (organização patronal, sindical, associação, partido político, ONG, universidade, instituto de pesquisa etc) ou mesmo uma pessoa (um político, um empresário, um artista etc) , os meios de comunicação, em geral, e os profissionais de imprensa, em particular.

A assessoria de imprensa pode ser realizada internamente em uma empresa ou entidade, mas também ( o que tem sido cada vez mais comum no mercado) ser entregue a uma empresa especializada, que se incumbirá deste trabalho. A assessoria de imprensa se vale, geralmente, de ações tradicionais, como a produção de releases (comunicados à imprensa), a realização de entrevistas coletivas e o contato regular com os veículos de comunicação (jornalistas, redações e etc), agora acelerado com as novas tecnologias, em particular a Internet.