A Petrobras enfureceu alguns meios de comunicação ao publicar em seu recém-lançado blog "Fatos e Dados" as listas de perguntas enviadas por seus repórteres à petrolífera, informa a Agência Estado.
Recentemente, jornalistas de diversos diários brasileiros entrevistaram as autoridades da Petrobras via e-mail sobre as investigações acerca de supostas irregularidades contábeis e em licitações praticadas pela companhia. A Petrobras publicou no blog as perguntas enviadas por e-mail pelo Estadão, Folha de São Paulo e O Globo, seguidas de detalhadas respostas, antes que as informações pudessem ser veiculadas nos jornais.
Os próprios diários, juntamente com a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), condenaram a ação da Petrobras. A Abraji afirma que embora a companhia tenha o direito de responder a uma matéria depois da sua publicação, o ato de divulgar os questionamentos e respostas antes da veiculação da reportagem "prejudica o trabalho jornalístico do profissional que, de boa fé, procura a empresa para checar alguns dados ou ouvir alguma contestação para compor o trabalho de reportagem". Já a ANJ qualificou a atitude da Petrobras de "antiética" e "inaceitável quebra da confidencialidade" que se opõe aos "princípios universais de liberdade de imprensa". Em editorial, O Globo classificou a ação da Petrobras como um ataque "ilegal" contra a imprensa.
A Petrobras, por sua vez, respondeu diretamente às críticas e explicou que a finalidade do blog era, e ainda é, promover uma maior transparência: "A chamada blogosfera permite uma relação direta entre a fonte divulgadora de informação e leitores, sem a necessidade de filtros". A Petrobras também afirmou que suas ações não são ilegais e que respeita os princípios da liberdade de imprensa.
Em uma análise dos acontecimentos, o jornalista e instrutor de jornalismo 2.0 Carlos Castilho observa que, além da polêmica, o blog em questão já se tornou incrivelmente popular em termos de visitantes e comentários, e "vai se transformar também numa arena de debates entre pessoas comuns, à medida que a Petrobras for transformada num cavalo de batalha entre governo e oposição na campanha pelas eleições presidenciais de 2010".
Recentemente, jornalistas de diversos diários brasileiros entrevistaram as autoridades da Petrobras via e-mail sobre as investigações acerca de supostas irregularidades contábeis e em licitações praticadas pela companhia. A Petrobras publicou no blog as perguntas enviadas por e-mail pelo Estadão, Folha de São Paulo e O Globo, seguidas de detalhadas respostas, antes que as informações pudessem ser veiculadas nos jornais.
Os próprios diários, juntamente com a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), condenaram a ação da Petrobras. A Abraji afirma que embora a companhia tenha o direito de responder a uma matéria depois da sua publicação, o ato de divulgar os questionamentos e respostas antes da veiculação da reportagem "prejudica o trabalho jornalístico do profissional que, de boa fé, procura a empresa para checar alguns dados ou ouvir alguma contestação para compor o trabalho de reportagem". Já a ANJ qualificou a atitude da Petrobras de "antiética" e "inaceitável quebra da confidencialidade" que se opõe aos "princípios universais de liberdade de imprensa". Em editorial, O Globo classificou a ação da Petrobras como um ataque "ilegal" contra a imprensa.
A Petrobras, por sua vez, respondeu diretamente às críticas e explicou que a finalidade do blog era, e ainda é, promover uma maior transparência: "A chamada blogosfera permite uma relação direta entre a fonte divulgadora de informação e leitores, sem a necessidade de filtros". A Petrobras também afirmou que suas ações não são ilegais e que respeita os princípios da liberdade de imprensa.
Em uma análise dos acontecimentos, o jornalista e instrutor de jornalismo 2.0 Carlos Castilho observa que, além da polêmica, o blog em questão já se tornou incrivelmente popular em termos de visitantes e comentários, e "vai se transformar também numa arena de debates entre pessoas comuns, à medida que a Petrobras for transformada num cavalo de batalha entre governo e oposição na campanha pelas eleições presidenciais de 2010".
Fonte: Jornalismo das Américas
Janaina Cortez
Jornalista
Mtb: 52.119/SP
e-mail: janainacortez@gmail.com
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