quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Em 2008 morreram 68 jornalistas, aponta relatório da WAN

Contam-se já 68 os jornalistas mortos em serviço desde o início deste ano, dizem os dados revelados pela World Association of Newspapers. A Ásia é a região onde ocorreram mais baixas, com 20 profissionais mortos.

Só desde Junho, revela o relatório da WAN, registaram-se 39 mortes entre os jornalistas.Mas, apesar do protagonismo, pela negativa, da Ásia, o México surge como um dos países mais perigosos do mundo para exercer a actividade de jornalista, com 23 mortos desde 2000 e sete desaparecidos desde 2005, essencialmente às maõs dos cartéis de droga.

Se na América Latina a WAN aponta o dedo aos barões da droga, na Europa são as máfias italianas que são encaradas como uma das principais ameaças ao livre desempenho do jornalismo e à liberdade de expressão, alguns dos quais se encontram sob protecção policial, recordando o caso do italiano Roberto Saviano, jornalista e autor do livro "Gomorra".

Violência contra os media em Espanha, Bulgária e Bósnia e ainda pressões judiciais em frança e Reino Unido são ainda apontadas pelo documento.




Janaina Cortez
Jornalista
Mtb: 52.119/SP

e-mail: janainacortez@gmail.com

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